Evolução da bilhetagem no transporte público de São Paulo

Evolução da bilhetagem no transporte público de São Paulo

O transporte público da cidade de São Paulo é o maior e mais importante do país. A maior capital da América Latina tem uma frota de cerca de 15 mil ônibus que operam no transporte coletivo dentro da cidade e na região metropolitana. Esse número representa 15% de toda a frota de ônibus do país.   

Considerando ainda os modais do transporte coletivo, São Paulo tem 101 quilômetros de linhas ferroviárias onde circulam os trens do Metrô e outros 260 quilômetros onde a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) opera.  

Atualmente, os passageiros do transporte público de São Paulo podem embarcar no metrô e em trens da CPTM com o Bilhete Digital QR Code, um moderno sistema de bilhetagem desenvolvido pela Autopass. Mas em um passado não muito distante a história era bem diferente.

Quer conhecê-la melhor? Confira os detalhes a seguir!

Os primeiros bilhetes do transporte público: os “Edmonson”

O uso exclusivo do papel na bilhetagem do transporte público de São Paulo remete ao fim do século XIX e começo do XX. Quando a cidade de São Paulo começava a abrigar indústrias e receber imigrantes, o bilhete de embarque era todo de papel e as informações de embarque eram escritas à mão.

À medida que a cidade foi crescendo e a demanda pelo transporte público também, foi necessário alterar o sistema de bilhetagem. Então, a capital paulista adotou o formato desenvolvido por Thomas Edmondson.

Os tickets inventados pelo britânico eram menores e as informações sobre o modal e o trajeto de viagem chegavam impressas nas bilheterias.

O bilhete tinha boa aceitação. E quando o Metrô da capital paulista começou a operar, em 1974, o ticket de embarque era muito similar ao criado por Edmondson. No Brasil, os bilhetes ganharam o nome de “Edmonson”, como o nome do seu inventor é pronunciado em inglês. 

O bilhete já tinha uma tarja magnética, mas não era validado com ela e sim de forma manual. Para liberar a passagem era necessário perfurar o ticket com os validadores. Esses equipamentos se assemelham a perfuradores de papel.

Como todos tinham que realizar esse processo, o tempo de embarque acabava sendo maior para os passageiros.

Os bilhetes Edmonson e os “múltiplos”

Em 1976, os bilhetes Edmonson começaram a ser vendidos em “múltiplos”. Ou seja, um mesmo papelzinho podia ser utilizado mais de uma vez nos embarques. Havia o múltiplo de 2, que valia para duas viagens e o múltiplo de 10, que podia ser utilizado 10 vezes.

A principal ideia era facilitar a vida dos passageiros do transporte público, para que não precisassem carregar grandes quantias de bilhetes unitários diariamente. A solução caiu no gosto dos passageiros.

O bilhete eletrônico: rapidez e integração no transporte público

O bilhete de papel com a validação manual não era muito prático nem para o trabalhador que precisava carregar os tickets, nem para o patrão que o distribuía, mas não tinha o controle contra fraudes.

Por isso, no fim da década de 1990 e começo dos anos 2000 foi desenvolvida a solução da bilhetagem eletrônica. Basicamente, o bilhete eletrônico é um cartão recarregável no qual ficam disponíveis os bilhetes.

Para ter a passagem liberada, o usuário aproxima o cartão de um validador. Muito mais prática, a bilhetagem eletrônica promoveu maior agilidade e eficiência no embarque de passageiros.

Também foi um passo muito importante para a redução de fraudes, já que os bilhetes de papel de autenticação manual, que não tinham tarjas magnéticas, eram facilmente falsificados.

Além disso, a bilhetagem eletrônica permitiu a integração tarifária. Com isso, ampliou os trajetos disponíveis para os usuários melhorando a mobilidade urbana.

Bilhetagem digital: o futuro já chegou em São Paulo

O bilhete eletrônico é o mais utilizado nas cidades brasileiras, mas grandes metrópoles têm buscado alternativas mais modernas. Na capital paulista, por exemplo, o sistema será substituído pelo TOP, o bilhete digital QR Code desenvolvido pela Autopass.

O TOP pode ser impresso, portanto, tem a sua versão de papel, ou pode ficar disponível no Aplicativo TOP. Mas como a tecnologia utilizada é o QR Code, há muito mais segurança e praticidade do que os antigos bilhetes de papel. Isso porque o QR Code é um código de barras em preto e branco, com padronagem 2D. Assim cada bilhete é único. A tecnologia é muito mais avançada e impede fraudes.

Para o passageiro, o bilhete oferece inúmeras vantagens como a praticidade na hora de comprar as passagens. É possível comprar o Bilhete Digital QR Code pelo WhatsApp (11) 3888-2200, nos estabelecimentos parceiros, máquinas de autoatendimento e também pelo Aplicativo TOP.

Do ponto de vista da mobilidade urbana, o bilhete digital permite o acompanhamento de dados e informações em tempo real. Com isso, os operadores ganham mais ferramentas para o planejamento do transporte público.

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